Dos livros de alquimia, dos grandes monarcas ao
simples curioso, o ouro (do latim “aurum”)
sempre esteve conotado com riqueza, sabedoria, divindade, poder… e de todos os
metais é o mais conhecido. As suas aplicações são inúmeras, patentes na
satisfação concedida pelos sinais de luxo e ostentação, ao enfeite simbólico, à
crisoterapia…
Porém, para se transformar metais comuns em
preciosos será necessário ter um toque de Midas (pelo que será tão desafiante
quanto a veracidade da lenda) ou então trabalhar arduamente construindo o seu
“El Dorado”, sem nunca entregar o ouro ao bandido… Para isso há que sair da
zona de conforto, arriscar e andar, por vezes, em areias movediças.
De facto, há cenários brilhantes capazes de preencher
ávidas expectativas, mas só a experiência adquirida lhe aguçará a visão,
distinguindo o metal precioso de banhos dourados. Por isso, convém no mínimo pensar
duas vezes quando por acaso, lhe propuserem “gold for the price of silver” porque nem tudo o que reluz é de
facto ouro…