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terça-feira, 20 de março de 2012

Connecting the Dots – Ligando os pontos…

Há dias dissertava com um amigo acerca dos factores de sucesso defendidos por Napoleon Hill, relembrando alguns: Auto-estima, Comunicação, Metas, Atitude, Acção, Ambição… Até que ponto esses factores não se influenciam mutuamente, proporcionando momentos de viragem, de mudança?

 A atitude – conceito central da psicologia social – é uma predisposição interna, estável e duradoura em relação a determinado objecto social (pessoas, instituições, ideias, objectos materiais, etc.) e é composta por três importantes componentes: cognitiva, comportamental e afectiva. Esta última, é frequentemente influenciada pelo conceito de auto-estima, reflectindo-se no comportamento, na acção.

Sem dúvida, que ao reflectir sobre os tópicos de Hill me apercebo que uns não fazem sentido sem os outros, pois servem de carburantes – como posso delinear objectivos se não tenho metas e como posso alimentá-las se não tenho ambição?

 Parece-me, sobretudo, importante a criação de uma base de organização mental, para que, seguidamente, se possa traçar o que se pretende atingir – (não) será isso o sucesso? Rapidamente me lembro de David Allen (a arte da produtividade sem stress) e de duas variáveis que apresenta como fundamentais: controlo e perspectiva. De facto, mais facilmente controlo aquilo que conheço… A comunicação joga aqui um papel primordial, facilitando o processo de auto-conhecimento e de empatia com o mundo exterior.

 Volto ao início e reconheço que os factores de Hill, trabalhados e potenciados, constituem-se como ingredientes essenciais para uma receita de sucesso. Há que reflectir, perspectivar, traçar e ajustar comportamentos, alimentando sempre a enorme vontade de ser, e sobretudo de criar. Embora específicos e únicos, todos se correlacionam, como pontos que se unem criando uma figura. Connecting the dots

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