Páginas

sábado, 7 de abril de 2012

Ainda sobre resiliência…

Na semana passada foi-me proposto um desafio à última da hora para falar sobre resiliência, mais precisamente 24 horas antes. Se aceitei? Sim, claro! Era uma excelente oportunidade para falar sobre um conceito que a psicologia (tão interessantemente) importou da física, num contexto informal, descontraído, longe das poltronas académicas.

O maior desafio? Falar em 5 minutos. Incrível: para uns uma eternidade, para outros a velocidade de um espirro. Como disse uma vez que é nos maiores desafios que se fazem as maiores aprendizagens… aceitei sem hesitar.

Se fiquei satisfeita com a minha performance? Visão do copo meio-cheio meio-vazio. Confesso que me centrei mais no processo do que no resultado. Este é  frequentemente subjectivo (mais do que se pensa), dependendo de uma óptica, muitas vezes pré-formatada.

Não é a primeira vez que falo sobre resiliência quer em contextos formais, quer informais, mas progressivamente vou consolidando a ideia de que cada intervenção é única, pois a audiência é diferente. Cada levantar do sobrolho, cada expressão de entusiasmo ou até mesmo de discórdia, são sempre condimentos de motivação para chegar até ao mapa-mundo do meu observador.
Sem dúvida que a melhor forma de homenagear a resiliência é "ser-se resiliente" ao desenvolver mecanismos de coping resilientes per si… como uma vez alguém disse (António Machado, poeta sevilhano): “Caminhante não há caminho, faz-se caminho ao andar”.