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segunda-feira, 16 de abril de 2012

No jardim da mente

No passado Sábado estive reunida numa animada conversa nos jardins do Palácio de Cristal (Pavilhão Rosa Mota), sempre gostei deste maravilhoso espaço na cidade do Porto… Talvez porque os jardins me transportem para um cenário metafórico, daqueles das histórias de encantar…

Revi ultimamente Earl Nightingale, destacado motivador norte-americano, acerca do que podemos semear na nossa mente, e cuidar como se de uma planta se tratasse, alimentando-a, vendo-a florescer: "Whatever we plant in our subconscious mind and nourish with repetition and emotion will one day become a reality".

Penso que se plantam ideias todos os dias, no jardim da nossa mente, mas é importante relembrar que nos jardins, não aparecem apenas flores, existem ervas daninhas e outras que tais que se aproveitam para proliferar. Se não se cuida do jardim, pode-se criar uma verdadeira “selva”…

Haverá um jardim ideal? Todos temos preferências por determinadas flores, plantas, com diferentes odores, formatos e cores… Provavelmente o cerne da questão não se situe na beleza ou abundância e/ou variedade do jardim, mas sobretudo no seu cuidado. Não há nada como um jardim arranjado, tratado.

Visita regularmente o seu jardim, há quanto tempo (não) vai lá? Por vezes há que demorar um pouco, levar o tempo necessário para meter as mãos na terra. Mesmo a terra de qualidade precisa de ser regada, remexida, removendo-se as ervas daninhas. Depois de tratada há que lançar novas sementes, adicionando fortificantes e compostos orgânicos que as vão ajudar a alimentar-se e a germinar.

Com regularidade e um pouco de disciplina acabamos por desenvolver uma agradável rotina ao cuidar do jardim, sabendo que nas diferentes estações do ano teremos frutos sazonais, frutos da época. E nada se compara aos frutos do nosso jardim…