Sempre encontrei interesse em explorar diferentes formas de
observar o mundo: o copo meio-cheio, meio-vazio; a(s) figura(s) que sobressaem
de uma mancha a preto e branco; a perspectiva
angular dentro de cada prisma numa pirâmide. Veja-se o triângulo, é uma das
figuras geométricas mais exploradas, com tantas formas, com divergentes
ângulos… por sua vez, o quadrado, por mais convergente e “quadrado” que seja,
tem o seu encanto, podendo-se desenhar círculos e triângulos lá dentro, é uma
questão de os “ver”, de os colocar.
O pensamento convergente, segundo Joy Paul Guilford é orientado
para a direcção a uma resposta (considerada a mais correcta e eficaz), é um
pensamento caracterizado pela lógica, em que dominam as operações mentais. No
outro lado da moeda, encontra-se o pensamento divergente, sendo a capacidade de
encontrar respostas baseadas na inovação, implicando a exploração cognitiva e
mental em diferentes soluções para uma questão, frequentemente baseadas na
intuição, na criatividade.
Confesso que tenho uma especial empatia por uma destas
abordagens, e a ciência tem explicação para tal facto, dever-se-á à
predominância de um dos meus hemisférios cerebrais, certamente… Porém, ao ter
(mais) empatia por um, não quero negligenciar o outro. Há que analisar, testar
e comprovar, até se rasgar com a “lógica” predominante através de uma boa dose
de criatividade e de intuição, (não) será isso a genialidade?
“Logic will
get you from A to Z. Imagination will get you
everywhere.” (Albert Einstein).