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segunda-feira, 23 de abril de 2012

A human being is a deciding being.


Quantas vezes se abdica com receio das consequências, esquivar, esperar para ver… Porém, ao “não decidir”, está-se a agir.
Optar por “não escolher”, consiste em si mesmo numa escolha, de abstenção. A abstenção é uma posição.

Certamente existem aqueles caminhos brilhantemente asfaltados, lisos e planos, no entanto, longos e cansativos de percorrer, de tão infindáveis que se apresentam. Outras vezes, aparecem outros todos sinuosos, cheios de buracos, acidentados, com lama causada pela chuva, mas que não deixa de ser profundamente produtivo de percorrer, mesmo que fiquemos cheios de lama…

Veja-se que o busílis da questão não se resume à boa ou má escolha (mera questão avaliativa), mas à escolha em si, no poder inevitável da decisão.
Como Viktor Frankl, brilhantemente, disse um dia: “A human being is a deciding being”.