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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uma gestão (eficaz) do tempo…

Quem (não) ouviu dizer: “Não tenho tempo, não há tempo para isso!” No entanto, o dia tem 24 horas (todos os dias!), todos os minutos têm 60 segundos, embora às vezes possam parecer uma eternidade.
Embora tenhamos consciência do tempo real e físico, reflectidos nos relógios e calendários, a noção e compreensão do tempo não é tão facilmente quantificável, variando com a vivência e experiência de cada um de nós. O tempo psicológico essa entidade tão incompreendida é bem mais difícil de avaliar… (Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem, Marcel Proust).

Segundo a literatura existem mitos acerca do tempo, sendo os mais comuns:
·        A vida é totalmente controlada por factores externos – desengane-se pois tem muito a dizer acerca da vida e da sua especialmente!
·        Deve-se corresponder sempre às expectativas dos outros – desengane-se, pois as suas expectativas influenciam mais do que pensa.

É importante trabalhar as crenças relativas à dimensão subjectiva do tempo e quanto ao “locus” de controlo do indivíduo – isto é a sua experiência psicológica do tempo e o papel activo na sua gestão.

Certamente já ouviu falar em vários modelos da gestão do tempo, mas penso que será importante, até pela sua objectividade, referir o modelo da urgência e da importância na classificação de tarefas.

Tarefa
Urgente
Não urgente
Importante
Tipo A
Tipo B
Não Importante
Tipo C
Tipo D

Tipo A = Prioridade máxima

Tipo B = Tarefa a médio prazo

Tipo C = Delegue ou faça-a mais tarde

Tipo D =Não perder tempo


Já pensou em aplicar este modelo às coisas mais simples do seu quotidiano? Pelo menos encare-o como uma fonte de reflexão acerca do que é prioritário e importante… e não “custa” nada experimentar…

Para John Adair o tempo é um recurso escasso pelo que é importante ter em consideração os ladrões do tempo, ou seja, toda e qualquer actividade que o distrai da sua tarefa principal. Estes obstáculos aparecem desde a esfera pessoal (auto-gestão), à comunicacional e à organizacional, há que apontá-los para depois geri-los adequadamente.

Uma boa forma de gerir estes “ladrões” é através de uma planificação do tempo através de uma boa formulação de objectivos, da realização de listas de tarefas e de um diário do tempo.

Para tudo isto vai ter de “perder” um pouco de tempo para depois “ganhar” mais tempo. Não se esqueça que: “Ser senhor do seu tempo é ser senhor de si próprio” (Voltaire).