Certamente, lá dentro, encontrará a pérola pela
qual procura há muito tempo. O quê não a procura? Deixou de a procurar? Para se
encontrarem pérolas é preciso apanhar ostras e ter arte e engenho para as abrir…
A expressão remonta aos tempos de Shakespeare,
tendo-a, o brilhante escritor, incluído numa das suas famosas peças - The Merry Wives of Windsor (As Alegres
Senhoras de Windsor):
“Why
then the world's mine oyster/Which I with sword will open”.
Num mar de oportunidades haverá muitas ostras
para apanhar e cultivar. A arte de
cultivar ostras tem sido muito difundida, no entanto, são necessários sólidos conhecimentos
para se conseguir uma boa produção dessa fauna marinha. A sua sobrevivência
está sujeita a enormes desafios, na medida em que apenas duas num milhão (!) atingem
a idade adulta. Com aspecto severo e cru, poucos alimentos se comparam às ostras,
muito ricas em cobre e ferro, com elevado teor de proteínas e vitaminas...um autêntico suplemento alimentar! Até pode não apreciar ostras, mas fazem bem à saúde...
A ostra é ainda considerada um indicador
biológico, sendo um organismo que reflecte as condições do ambiente onde se
insere. Dito isto, gostaria de apontar que a sua qualidade está relacionada
com o ambiente e o microssistema, numa relação de
causa-efeito. Assim sendo, ao melhorar as condições ambientais irá, provavelmente, obter maior
probabilidade de sucesso de encontrar a sua pérola…
O que o tem impedido de encontrar a sua pérola? Pois…
é verdade, existem ostras que apesar de tudo não têm pérolas, no entanto, pelo
facto de não terem “valor de mercado”, não significa que não as possa apreciar
devidamente.
Lembre-se que nada o impede de continuar a explorar, a investir e quem sabe, encontrar brilhantes e preciosas pérolas! Afinal de contas o mundo é a sua ostra!