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terça-feira, 12 de junho de 2012

The world is your oyster!





Certamente, lá dentro, encontrará a pérola pela qual procura há muito tempo. O quê não a procura? Deixou de a procurar? Para se encontrarem pérolas é preciso apanhar ostras e ter arte e engenho para as abrir…


A expressão remonta aos tempos de Shakespeare, tendo-a, o brilhante escritor, incluído numa das suas famosas peças - The Merry Wives of Windsor (As Alegres Senhoras de Windsor):
“Why then the world's mine oyster/Which I with sword will open”.


Num mar de oportunidades haverá muitas ostras para apanhar e cultivar. A arte de cultivar ostras tem sido muito difundida, no entanto, são necessários sólidos conhecimentos para se conseguir uma boa produção dessa fauna marinha. A sua sobrevivência está sujeita a enormes desafios, na medida em que apenas duas num milhão (!) atingem a idade adulta. Com aspecto severo e cru, poucos alimentos se comparam às ostras, muito ricas em cobre e ferro, com elevado teor de proteínas e vitaminas...um autêntico suplemento alimentar! Até pode não apreciar ostras, mas fazem bem à saúde...

A ostra é ainda considerada um indicador biológico, sendo um organismo que reflecte as condições do ambiente onde se insere. Dito isto, gostaria de apontar que a sua qualidade está relacionada com o ambiente e o microssistema, numa relação de causa-efeito. Assim sendo, ao melhorar as condições ambientais  irá, provavelmente, obter maior probabilidade de sucesso de encontrar a sua pérola…


O que o tem impedido de encontrar a sua pérola? Pois… é verdade, existem ostras que apesar de tudo não têm pérolas, no entanto, pelo facto de não terem “valor de mercado”, não significa que não as possa apreciar devidamente.

Lembre-se que nada o impede de continuar a explorar, a investir e quem sabe, encontrar brilhantes e preciosas pérolas! Afinal de contas o mundo é a sua ostra!