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terça-feira, 31 de julho de 2012

A maior de todas as artes.


Do latim ars, entende-se por arte uma competência, habilidade e/ou técnica de desempenho nas mais variadas dimensões e formas. Sempre que se fala em arte, pensa-se em criatividade, estética, emoção; um produto imaginativo, uma forma de ver e de viver.

No entanto, a definição de arte não é consensual, variando com o factor cultural e com o tempo per si, apresentando-se como uma “construção” variável e mutável – mas haverá definição mais artística do que esta?

Um artista vive e transpira arte, mas não será a vida em si uma arte?
No fundo somos todos criadores desta complexa forma de arte, resultante da audácia dos saltos de trapézio sem rede, do aperfeiçoamento derivado da auto-aprendizagem. Mas é preciso (re)lembrar: esta arte não é consensual! Muitos estarão um pouco “à frente do seu tempo”, sendo apreciados apenas mais tarde.

Ninguém disse que vida de artista é fácil ou pouco sinuosa, há que gerir as apreciações dos críticos, mas o mais importante é não perder a sua veia… de artista. Como Brecht disse um dia: “Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver”.