Do latim ars, entende-se por arte uma competência, habilidade e/ou técnica de desempenho nas mais variadas dimensões e formas. Sempre que se fala em arte, pensa-se em criatividade, estética, emoção; um produto imaginativo, uma forma de ver e de viver.
No entanto, a definição de arte não é consensual, variando com o factor cultural e com o tempo per si, apresentando-se como uma “construção” variável e mutável – mas haverá definição mais artística do que esta?
Um artista vive e transpira arte, mas não será a vida em si uma arte?
No fundo somos todos criadores desta complexa forma de arte, resultante da audácia dos
saltos de trapézio sem rede, do aperfeiçoamento derivado da auto-aprendizagem. Mas é preciso (re)lembrar: esta arte não é consensual! Muitos estarão um pouco “à frente do seu tempo”, sendo apreciados apenas mais tarde.
Ninguém disse que vida de
artista é fácil ou pouco sinuosa, há que gerir as apreciações dos críticos, mas o mais importante é não perder a sua veia… de artista. Como Brecht
disse um dia: “Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte
de viver”.